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Projetos de sucesso mostram que "rir" continua sendo o melhor remédio


Rir ainda é o melhor remédio. O ditado popular, já comprovado cientificamente, representa melhorias significantes no tratamento de crianças, como recuperação da frequência cardíaca e da pressão arterial e redução do cortisol, hormônio ligado ao estresse. O pediatra e membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, reforça que estes benefícios podem ser alcançados através de ações pontuais. As visitas de grupos e organizações não governamentais que apresentam canções e atrações diferenciadas nas alas pediátricas de hospitais são um exemplo disto.

- Vários hospitais em grandes centros do mundo aceitam esta técnica como auxiliar dos tratamentos tradicionais. Há estudos na área da psicologia e psicanálise que comprovam que o riso acelera o processo de cura e tem o poder de reduzir o risco de doenças psicossomáticas - explica Coelho.

ONG Viver de Rir SPRS

A orientação, ainda de acordo com o pediatra, é que estas ações ocorram de forma sistemática e repetida para manter o seu efeito. Porém, ele acrescenta que é necessário respeitar as situações críticas do estado de saúde, ficando a cargo da própria equipe médica decidir o momento de acontecer ou não.

Com o objetivo de promover a humanização nos ambientes hospitalares, em 2010 a mestra em Saúde Coletiva, Renata Tôndolo Tavares, fundou a ONG Viver de Rir, levando alegria e carinho através de personagens palhaços, para pacientes do Hospital da Criança Conceição semanalmente.

- A gente ganha muito mais do que dá, pois as crianças são muito receptivas. Elas se distraem, brincam conosco. Não tem palavras que expliquem a sensação de levar um pouco de alegria para elas em um momento tão complicado - comenta Renata.

A diretora da ONG relata ainda que, paralelamente às intervenções com os pequenos, eles também auxiliam com apoio em casos que exigem atenção emocional e psicológico.

Além das visitas, existem ainda formas alternativas que contribuem para o tratamento de crianças enfermas. Coelho dá como exemplo as escolas, conhecidas como classe hospitalar, para aqueles que ficam internados por longos períodos.
 

Redação: Francine Malessa
Fotos: Rogério Fernandes
PlayPress Assessoria de Imprensa

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