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Cuidados redobrados com os pequenos no Carnaval


O Carnaval está chegando e muitos pais gostam de ver seus filhos em fantasias criativas para as festas desta época do ano. Porém, de acordo com o pediatra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Benjamin Roitman, é preciso estar atento às características de cada fase da criança, para que ela aproveite a comemoração.
Crianças no Carnaval SPRS

O médico alerta que, antes dos três anos, é melhor evitar levar a criança em festas de Carnaval, pois os perigos são maiores do que os benefícios, nesta faixa etária. Abaixo desta idade, ainda existe o risco de ingestão de objetos, como bolinhas e máscaras, por exemplo. Os pequenos não aproveitam a festa como os maiores, e os pais podem deixar a criança estressada. Para os maiores, a festa é recomendada, mas com alguns cuidados.

- Cuidar com as roupas, se são leves e não possuem nada que possa machucar ou até engasgar a criança. Também é comum usar pinturas no rosto e nos braços. Nestes casos, verificar a origem dos produtos, se possuem selo do Inmetro. Além disso, para quem tem mais de sete anos e usa aqueles sprays coloridos, orientar a não usar na região dos olhos. Apesar de ser um produto que não é tóxico, pode causar irritação nos olhos – salienta Roitman.

Sobre a alimentação, o pediatra destaca que o ideal é oferecer bastante líquido antes, durante e depois da festa de carnaval, para que a criança não fique desidratada. Outra dica é apostar em alimentos leves, ajudando a evitar alguma gastroenterite. Os horários da diversão infantil não são os mesmos horários das festas dos adultos, e os pais precisam ficar atentos.

- Criança é criança, e adulto é adulto. Festa de criança é de tarde, não de noite. Não tem uma hora para acabar a festinha infantil, mas é preciso ter bom senso de perceber quando o filho está cansado. Os menores têm menos energia que os maiores, e isso precisa ser respeitado. O volume da música é difícil de controlar, pois as festas geralmente são organizadas por outras pessoas, mas os pais podem perceber quando o volume está muito alto e retirar a criança do ambiente – afirma.

Um dos principais cuidados, segundo o pediatra, é com a bebida alcoólica com os jovens.

- O carnaval infantil abrange uma idade de três aos doze anos. Por isso, é fundamental que os pequenos estejam acompanhados, até para cuidar se existe algum risco de alguém entrar com bebidas alcoólicas. Os jovens bebem cada vez mais cedo, precocemente, mas esse uso é proibido para menores de dezoito anos, justamente por fazer mal para a saúde deles – destaca.

A faixa etária mais difícil de acompanhar é com os adolescentes dos treze aos dezoito anos, que já não se enquadram nas festas das crianças, mas também não entram nas festas dos adultos. Para estes, o médico indica que os pais cuidem para evitar a ingestão de bebidas. Além disso, aconselha que os adultos levem e busquem os jovens nos locais de diversão.
 

Redação: Mariana da Rosa
Foto: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa

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