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Vacina da gripe deveria ser aplicada até a primeira quinzena de abril

 

Integrante do Comitê de Infectologia da SPRS relata que demanda tem sido apresentada por especialistas nos últimos anos

A antecipação da vacina da gripe é uma demanda apresentada por especialistas da área da infectologia há alguns anos, segundo informou o integrante do Comitê de Infectologia e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha.

- A melhor época para a prevenção é entre o fim do mês de março e primeira quinzena de abril, pois em alguns casos, a dose leva ainda cerca de 15 dias para oferecer a proteção necessária, como as crianças, que recebem duas aplicações - esclarece Cunha.

Juarez Cunha Sociedade de Pediatria do RS

Embora a campanha no Rio Grande do Sul comece apenas na segunda quinzena de abril, a partir do 25, a decisão do seu adiantamento é necessária. O infectologista relata que geralmente há baixa procura no início do período, o que contribui para que o vírus fique circulando por mais tempo no meio ambiente. Diante disto, a recomendação é de que os pais levem seus filhos, entre seis meses e até 5 anos, no início da campanha, assim como os integrantes dos demais grupos de risco, como gestantes e idosos.

Na rede pública, a dose disposta é a Trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, segundo orientação da Organização Mundial da Saúde. A aplicação deste ano protege contra Influenza A/California (H1N1), Influenza A/HongKong (H3N2) e Influenza B/Brisbane.

Em casos de H1N1, é preciso ficar atento aos sintomas, que se assemelham à gripe comum: febre, calafrios, tosse, falta de ar, dor de garganta, dores pelo corpo, falta de apetite, vômitos e diarreia. A diferença é que no caso deste tipo, o paciente fica mais debilitado. Para evitar a evolução do caso, que pode chegar a óbito, o recomendado é procurar um médico logo que surgirem os primeiros sinais.

Quanto à recomendação de que pacientes fora do grupo de risco não precisam receber a dose, o infectologista discorda da orientação. Para Cunha, a decisão de se proteger cabe a cada indivíduo, que deve procurar a vacina em clínicas particulares caso acredite ser necessário.

A previsão é de que mais de 3,5 milhões de pessoas que integram os grupos de risco recebam a vacina da gripe no Rio Grande do Sul.



Redação: Francine Malessa
Foto: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa

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